Momentos
Escrevo a uma distância não terrena de 20 mil estados de submersão em pensamento… Estou em relativa peripécia mental. Sinto uma estranha vontade… Decerto vivo…
Estúpidos vão os tempos… entulhados de nuvens tristes e coisas afins… Não percebo a lógica do vento, esse que engana o meu papagaio de papel… empurrando-o para tristes paisagens perfuradas com oásis de determinação e coragem…
Tudo confundo…tudo confuso… pouso de leve os meus olhos em flores que crescem no meio dos campos baldios, e encho de esperança o meu coração, qual pedra que o tempo desgasta… Ah, as flores… pequenos sopros de vida que perfuram a terra… frágeis e belas, como todos os batimentos no meu peito…
Imagino um mundo diferente. Gosto de pensar que existe um lugar onde tudo se torne claro e simples. Dou comigo a pensar em coisas e pessoas que não existem… Triste me torno e pinto o meu mundo real com as cores dessa tristeza, fruto da minha frustração imaginativa… Sonho apenas para afrontar a minha razão, numa tentativa de lhe fazer ver que há algo para além dela… mas em vão me esforço… em vão imagino… em vão me entretenho… Pois a forte determinação da razão é a coragem que falta aos sonhos bonitos da imaginação…
Tristes vão os tempos… estúpidas as nuvens que choram em fundos de alma… e coisas afins…
Estúpidos vão os tempos… entulhados de nuvens tristes e coisas afins… Não percebo a lógica do vento, esse que engana o meu papagaio de papel… empurrando-o para tristes paisagens perfuradas com oásis de determinação e coragem…
Tudo confundo…tudo confuso… pouso de leve os meus olhos em flores que crescem no meio dos campos baldios, e encho de esperança o meu coração, qual pedra que o tempo desgasta… Ah, as flores… pequenos sopros de vida que perfuram a terra… frágeis e belas, como todos os batimentos no meu peito…
Imagino um mundo diferente. Gosto de pensar que existe um lugar onde tudo se torne claro e simples. Dou comigo a pensar em coisas e pessoas que não existem… Triste me torno e pinto o meu mundo real com as cores dessa tristeza, fruto da minha frustração imaginativa… Sonho apenas para afrontar a minha razão, numa tentativa de lhe fazer ver que há algo para além dela… mas em vão me esforço… em vão imagino… em vão me entretenho… Pois a forte determinação da razão é a coragem que falta aos sonhos bonitos da imaginação…
Tristes vão os tempos… estúpidas as nuvens que choram em fundos de alma… e coisas afins…
3 Comments:
A perfeição do teu texto cruza-se com aquela que ambos desejamos para o nosso mundo. Partilho da tua agonia e orgulho-me dela, quero-a sempre a puxar-me para fora do comodismo ao qual por vezes nos damos.
Abraços []
"Estou em relativa peripécia mental. Sinto uma estranha vontade… Decerto vivo…" Estou rendida. E estás vivo, decerto.
O vento, esse misturador incontrolável…
Porquê que ele insiste em nos trocar os passos, em nos guiar para caminhos sinuosos?!
Tu deste-me a força para te dar força…
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