A face
Julgo ser o rosto de alguem ausente. Não estou em mim.
Não reconheço os traços, nem as feições que lhe ditam a forma.
Este rosto não sou eu!
Sou os juizos e os conceitos que crio!
Sou as trovas e os sonetos que canto!
Sou a alegria e a tristeza que personifico!
Mas não! Não sou o que vedes aqui...
Ninguem existe nos olhos de outrem...
Eu existo na memória de quem me conhece...
Não quero existir no rasgo de realidade que os outros vêm!
Não reconheço os traços, nem as feições que lhe ditam a forma.
Este rosto não sou eu!
Sou os juizos e os conceitos que crio!
Sou as trovas e os sonetos que canto!
Sou a alegria e a tristeza que personifico!
Mas não! Não sou o que vedes aqui...
Ninguem existe nos olhos de outrem...
Eu existo na memória de quem me conhece...
Não quero existir no rasgo de realidade que os outros vêm!
3 Comments:
O nosso rosto alguma vez é quem somos?
e... existir na memória de quem nos conhece... há alguma coisa mais alta que este Ser assim, sublime?
A face que mostras nunca é a tua a face interior. Essa permanece só tua e só tu a podes ver na sua versão original. E talvez os teus amigos a possam ver, de vez em quando. bj
A cara é apenas uma máscara que mostramos ao mundo.
Os nossos actos, as nossas atitudes, isso sim, cravam-se em nós e “na memória de quem nos conhece”.
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