segunda-feira, junho 20, 2005

A água


Olho o infinito reflectido na água salgada das minhas lágrimas...

A água... bela morada de ninfas, sereias e outras musas... É fonte de vida e origem de todos nós...
Uma ambiguidade humana é essa que serpenteia os rios... Todos a encaramos como um símbolo de beleza e tranquilidade, mas nunca damos a beber ao nosso cérebro os seus dotes físicos naturais... pois ela é clara, cristalina... e fria.
Doce é ela pelo nosso rio abaixo... Salgada no fim... tarde demais...

4 Comments:

Blogger Canela said...

A água lembra a memória. Precisamos dela, mas também nos pode empurrar para o fundo do rio. E também me faz lembrar um verso que sinceramente não me lembro de quem é ( esta altura é crítica, o 'disco' está ocupado com outras coisas) :"agua del recuerdo voy a navegar. " Não te afogues! :))

segunda jun. 20, 06:22:00 da tarde 2005  
Blogger Unknown said...

essas ninfas que fogem por ai..por essas aguas doces..que nos vigiam.

segunda jun. 20, 09:18:00 da tarde 2005  
Blogger maria said...

... o infinito é aonde?
dizem-me que aqui os horizontes se fecham sobre nós, abafando-nos... será por isso que as lágrimas de cá não têm sal?

a água aqui talvez não seja, sequer, doce... ou cristalina.

quarta jun. 22, 12:45:00 da tarde 2005  
Blogger rokita said...

Conheces a metáfora ao nascimento dos rios Guadiana, Tejo e Douro?
O começo é sempre doce, o fim sempre salgado.
O percurso?!
Esse, somos nós que o escolhemos! Depende da clareza, da cristalinidade e frieza do nosso cérebro.

segunda jul. 04, 03:11:00 da tarde 2005  

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