A Subida
Sinto que estou a subir.
A cada dia que passa encontro novos motivos, novos significados…
Cada dia um degrau. Cada segundo um impulso nervoso implicando a minha subida.
O dia vai alto e não vejo o patamar ao cimo da escada, apenas degraus e mais degraus… e a luz lá em cima.
Por vezes desmotivo. Perco a força e descanso sentado num pequenino degrau. Olho em meu redor e encaro a realidade dos que sobem comigo. Conforto uns, ouço outros, reacendo a minha vontade na cumplicidade estendida naquele pedacinho de escada pelos que buscam mais do que um simples degrau para se sentarem, mas a felicidade.
É triste a realidade dos que pensam que a felicidade está lá em cima.
Percebo agora que ela está repartida por cada um dos degraus que vamos pisando ao longo da nossa subida.
É tanta a nossa vontade de ver a felicidade no cimo da escada que nem percebemos que ela está ao nosso lado naquele pequenino degrau enquanto bebemos esperança.
Quero colher toda a felicidade que encontrar nos degraus em que vou por os pés, como flores que se apanham em verdes prados. Quero repartir a minha felicidade, oferecendo flores àqueles que me fazem companhia.
Porque a felicidade é isso mesmo. A luz é apenas o fim da escada.
A cada dia que passa encontro novos motivos, novos significados…
Cada dia um degrau. Cada segundo um impulso nervoso implicando a minha subida.
O dia vai alto e não vejo o patamar ao cimo da escada, apenas degraus e mais degraus… e a luz lá em cima.
Por vezes desmotivo. Perco a força e descanso sentado num pequenino degrau. Olho em meu redor e encaro a realidade dos que sobem comigo. Conforto uns, ouço outros, reacendo a minha vontade na cumplicidade estendida naquele pedacinho de escada pelos que buscam mais do que um simples degrau para se sentarem, mas a felicidade.
É triste a realidade dos que pensam que a felicidade está lá em cima.
Percebo agora que ela está repartida por cada um dos degraus que vamos pisando ao longo da nossa subida.
É tanta a nossa vontade de ver a felicidade no cimo da escada que nem percebemos que ela está ao nosso lado naquele pequenino degrau enquanto bebemos esperança.
Quero colher toda a felicidade que encontrar nos degraus em que vou por os pés, como flores que se apanham em verdes prados. Quero repartir a minha felicidade, oferecendo flores àqueles que me fazem companhia.
Porque a felicidade é isso mesmo. A luz é apenas o fim da escada.
Publicado por Guillermo de Baskerville às 00:51
3 Comments:
uma escrita iluminada....
beijo.
tudo de bom.
Ontem, julgava que se tivesse mais aquilo, aí sim. Seria feliz.
Hoje… penso que ontem sim, era feliz.
E amanhã?! Amanhã, espero aprender a aproveitar a subida. Aprender a sentar nos degraus e apreciar um simples malmequer num jardim de rosas, espinhosas.
Um grande beijo, de um pequeno degrau onde aproveitei para parar e escrever-te.
O importante é que em cada degrau que pares, colhas um pouco de felicidade e aprendas a cultivá-la, para a levares contigo no resto da subida, se não o fizeres quando chegares ao fim da escada terás repartido as flores, terás visto os verdes prados, terás usufruido da felicidade por momentos, mas nada ficará como apoio para te sentares…
Terás a luz, mas não o degrau…
O segredo está em saber aproveitar cada momento e levar connosco o que ele tem de melhor para nos oferecer, o que fica para trás podemos não conseguir voltar a resgatar…
:)
Enviar um comentário
<< Home