terça-feira, maio 09, 2006

O Amor

É por certo um daqueles momentos em que o meu pensamento dispara e não consigo conter os conceitos em choque dentro da minha mente.
Neste momento procuro o significado do amor… em toda a sua plenitude.
Não vejo além dos sentidos e desespero por estar preso dentro deste corpo cego.
A realidade é vasta e avassala os sentidos.
Será mesmo possível encontrar o amor através deste cocktail de impulsos nervosos?
Que imensidão de significado é aquela que tem que entrar por 5 míseros caminhos?
E, na perspectiva negativa da minha anterior questão, que outro caminho é esse, que alberga a passagem de tão utópica corrente de estímulos?
Continuaremos sempre a procurar no lugar errado e a enganarmo-nos a nós mesmos na busca de algo que existe apenas dentro de nós.
O amor não existe fora da nossa mente!
Não tem entrada possível em nós de tão grande que é!
O amor é a indução que o “próximo especial” provoca dentro de nós!
É a indução que entra através dos sentidos e não o amor!
Tentaremos partilha-la durante toda nossa existência, mas é impossível transmiti-la. O amor induz-se, não se transmite!

“Fecha os olhos! Sente apenas! Não é um sonho, mas a simples realidade… Apercebe-te de que estou em ti e tu em mim…”

Enigma