O Retiro
Daqui vejo a imensidão do mar, a força das ondas que o percorrem até à costa, os barcos que nele navegam.
Aqui me abstenho de todas as correntes e sabores do vento, sem que nada me incline, ou abale.
Aqui reparo o meu barco do desgaste causado pelas vagas…
Aqui preparo as minhas redes, prontas a mergulhar nas águas…
Aqui busco o sossego forjado na tormenta das águas a estalar nos rochedos, lá em baixo…
Aqui descanso o corpo e o espírito, preparando o meu regresso… ao mar.
Por aqui me guio, na escuridão da noite, quando não há estrelas no firmamento… quando o mar me confunde…
Aqui me abstenho de todas as correntes e sabores do vento, sem que nada me incline, ou abale.
Aqui reparo o meu barco do desgaste causado pelas vagas…
Aqui preparo as minhas redes, prontas a mergulhar nas águas…
Aqui busco o sossego forjado na tormenta das águas a estalar nos rochedos, lá em baixo…
Aqui descanso o corpo e o espírito, preparando o meu regresso… ao mar.
Por aqui me guio, na escuridão da noite, quando não há estrelas no firmamento… quando o mar me confunde…
2 Comments:
Quando (até) o mar nos confunde e não há estrelas no firmamento... que haja sempre "O Retiro", o "rochedo" que, em vez de lamento, nos sustente.
Gosto disto. Da ideia do texto para a memória para lá da imagem
Subir e parar…
Quantas vezes o nosso corpo e a nossa alma nos pedem isso…
Quantas vezes sentimos vontade de o fazer…
Quantas vezes a coragem para o fazer nos abandona!
Temos de enfrentar os nossos receios
Aliar-nos à força e desbravar a tempestade!
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