A árvore
Profundas são as minhas raízes por esta terra dentro!
Fortes são os meus ramos içados no ar, capazes de suster as mais agrestes investidas do vento.
Mil anos passaram pelo meu tronco. De semente a árvore, como de criança a Homem, cresci a absorver o que há de melhor e de pior nesta terra.
Os amores que escrevi nas minhas folhas…
Os beijos das chuvas quentes de verão…
Os dissabores das notícias vindas no vento…
O que escondi…
O que abriguei…
Faço parte desta terra.
Vejo o sol lutar com as nuvens mais uma vez… como as minhas raízes com as pedras do solo… Sem que isso me surpreenda, pois vejo o que sempre vi e aprendi a ver.
A sobrevivência!
A vida!
Os ideais!
A razão… às vezes!
O coração… muitas vezes!
A tristeza...
A vida! A vida!
A paciência. Saber esperar…
Quando morrer, continuarei aqui! Pois entregarei o que sou à terra…
Fortes são os meus ramos içados no ar, capazes de suster as mais agrestes investidas do vento.
Mil anos passaram pelo meu tronco. De semente a árvore, como de criança a Homem, cresci a absorver o que há de melhor e de pior nesta terra.
Os amores que escrevi nas minhas folhas…
Os beijos das chuvas quentes de verão…
Os dissabores das notícias vindas no vento…
O que escondi…
O que abriguei…
Faço parte desta terra.
Vejo o sol lutar com as nuvens mais uma vez… como as minhas raízes com as pedras do solo… Sem que isso me surpreenda, pois vejo o que sempre vi e aprendi a ver.
A sobrevivência!
A vida!
Os ideais!
A razão… às vezes!
O coração… muitas vezes!
A tristeza...
A vida! A vida!
A paciência. Saber esperar…
Quando morrer, continuarei aqui! Pois entregarei o que sou à terra…
5 Comments:
Guardadoras de histórias, de aventuras, de profundas mágoas e alegrias tantas...
Dizem delas que morrem de pé!
Sabe-se delas que quanto mais dura a condição de vida maior resistência guardam, sabem, transmitem, ensinam...
... crescer a absorver o que de melhor e pior há na terra... em nós(?!)
"A vida!
Os ideais!
...
continuarei aqui..."
e... há "certezas" que é bom guardarmos, como esta: Continuar(ás) aqui!
O pássaro que lança a semente da nossa vida não escolhe o sitio onde nos lança,
não olha às pedras do solo que lutarão com a nossa raiz,
não olha às ervas daninhas que muitas vezes nos roubam a água esse precioso bem…
Não vê se o tempo em que nos lança é ameno…
Não olha…
Não vê…
Não repara…
Mas lança-nos à nossa mercê para que mesmo assim floresça mos e vivamos todas as estações, da primavera ao Inverno.
e pela terra cimento o meu conhecimento onde bebo a sua sabedoria, que me faz crescer.
"Tem os que passam
e tudo se passa
com passos já passados.
Tem os que partem
da pedra ao vidro
deixam tudo partido.
E tem, ainda bem,
os que deixam
na terra
a essência do seu ser."
Tal como as árvores, também nós podemos deixar a marca da nossa existência, contraiando o tempo, o vento, as tempestades da vida.m porque somos sempre alguém neste mundo de Ninguém...
Palavras sábias, diferentes...reais de quem pensa o porquê e sente cada palavra que escreve. Impressiona, o que é escrito aqui.
Obrigado pela visita, da minha parte voltarei.
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